Morre a 12ª paciente transferida de Manaus com Covid-19 para Goiás

Na manhã desta quinta-feira, 11, morreu a 12ª paciente com Covid-19 transferida de Manaus para Goiás. A paciente de 74 anos estava internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (Hmap).

A transferência dos pacientes do Amazonas para outros estados foi necessária devido ao colapso no sistema público de saúde em Manaus, que deixou hospitais sem oxigênio para tratar aqueles que precisavam do recurso para sobreviver.

No total, 49 pessoas foram transferidas de Manaus para o Hospital das Clínicas, em Goiânia, e para o Hmap, em Aparecida. Segundo as unidades de saúde, 28 tiveram alta e 9 seguem internadas.

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STJ mantém prisão de biomédica após morte de paciente durante procedimento estético em Goiânia

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter a prisão preventiva da biomédica Quesia Rodrigues Biangulo Lima, detida em flagrante após a morte de uma paciente durante um procedimento estético em uma clínica localizada no Parque Lozandes, em Goiânia.

A defesa da biomédica argumentou que a prisão foi decretada com base apenas no relato dos policiais sobre o uso de produtos inadequados, sem a realização de perícia técnica. Os advogados sugeriram a adoção de medidas cautelares como alternativa à prisão.

No entanto, o ministro Herman Benjamin ressaltou que a análise do mérito do habeas corpus ainda será realizada pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Enquanto isso, a prisão será mantida devido aos indícios de irregularidades e aos potenciais riscos à sociedade.

Detalhes sobre o caso

A paciente, uma mulher de 44 anos, sofreu uma reação alérgica grave após a aplicação de hialuronidase, substância utilizada para dissolver preenchimentos de ácido hialurônico. Ela teve uma parada cardíaca e faleceu durante o procedimento.

Após o incidente, a clínica foi interditada pela Vigilância Sanitária, que identificou irregularidades como produtos vencidos e condições inadequadas de higiene. A biomédica foi presa em flagrante, e sua custódia foi convertida em prisão preventiva pelo TJGO.

Dois inquéritos estão em andamento: um investiga as circunstâncias da morte da paciente, enquanto o outro apura as condições sanitárias e as práticas na clínica. Quesia responde por suspeita de exercício ilegal da medicina e uso de produtos impróprios para consumo.

A data para a análise do mérito do habeas corpus pelo TJGO ainda não foi definida.

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