Goiânia realiza vacinação contra vírus respiratório em bebês

A Prefeitura de Goiânia, através da Secretaria Municipal de Saúde, realizará na próxima quinta-feira, 18, a imunização contra o vírus sincicial respiratório (VSR), um dos maiores causadores de doenças respiratórias em recém nascidos e bebês de até dois anos. A prevenção se dá pelo Palivizumabe. A aplicação da primeira dose será realizada em 40 crianças, a partir das 08h, na farmácia de Medicamentos Especiais, localizada na Vila Viana.

A campanha imuniza 40 crianças que pediram o recebimento da vacinação, segundo avaliação de seus pediatras. Ao total são cinco doses, sendo uma aplicada por mês, de fevereiro a julho. Durante a vacinação, será permitida a entrada de um acompanhante por criança. É obrigatório portar a certidão de nascimento e a caderneta de vacinação da criança a ser imunizada. Crianças hospitalizadas serão vacinadas nos hospitais.

O VSR é responsável por cerca de 75% das bronquiolites (infecção dos brônquios) e 40% das pneumonias de março a julho. Comprovado em bebês prematuros e crianças menores de dois anos, o anticorpo de maior eficácia contra o vírus é o Palivizumabe. Em Goiânia, a aplicação do medicamento é realizada pela Gerência de Assistência Farmacêutica. 

“Trata-se de um medicamento de alto custo, adquirido pelo Ministério da Saúde e administrado pelos farmacêuticos da rede municipal de saúde”, informa a gerente de Assistência Farmacêutica da SMS, Karla Roldão. A gestora acrescenta que a manipulação é feita por “profissionais comprometidos com o uso racional dos medicamentos, minimizando as infecções, crises e otimizando a qualidade de vida do paciente nessa estação do ano”, completa.

A aplicação será realizada por meio de escalonamento por horários, considerando a ordem alfabética. Confira abaixo:

  •         08h: crianças com nomes iniciados pelas letras A a D
  •         09h: crianças com nomes iniciados pelas letras E a H
  •         10h: crianças com nomes iniciados pelas letras I a N
  •         11h: crianças com nomes iniciados pelas letras O a Y

 

 

 

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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