Chega em Goiânia a UPTrip novo aplicativo de transporte particular

Em entrevista ao Jornal Diário do Estado, o franqueado da UPTrip em Goiás, Alex Walbert, falou sobre o novo aplicativo de transporte particular que chega em Goiânia. Ele começa a operar a partir de 15 de fevereiro.

O franqueado apresenta que: “o UPTrip é um aplicativo de viagem particular, antes chamado de Mobilidade Urbana. A gente veio para concorrer com grandes empresas, com tecnologia 100% nacional e a gente quer compor mais uma opção de aplicativo de transporte para a população, aproveitando lacunas que outros aplicativos estão deixando. Através de pesquisas de trabalhos, a gente identificou essas possibilidades de melhorias, evoluindo o conceito de transporte particular. Com vantagem para os motoristas e passageiros”.

Em relação às vantagens para o motorista, ele explica que: “hoje o motorista tem uma situação de taxa que ele paga para as operadoras, no nosso caso será da mesma forma, o problema é que varia de acordo com dia e horário, e com isso o motorista só fica sabendo quanto vai ganhar horas ou dias depois, quando ele observa no extrato dele. O que nós fizemos foi uma taxa única de 15% independente do dia e horário. Além disso, existe um extrato financeiro no aplicativo voltado para ele, bem fácil de ser utilizado.” Em relação aos benefícios para os usuários, ele informa que será apresentado um formato de tarifa mais barato que os dois concorrentes. “A gente vai unir esses dois, com um clube de vantagens. Todas as pessoas cadastradas na plataforma usuário ou motoristas, estarão em uma plataforma com empresas virtuais ou presenciais com diversos descontos, Outro diferencial é um atendimento específico e exclusivo para mulheres, onde poderá ser atendida somente por motoristas mulheres, as motoristas mulheres também terão essa opção.”

Sobre a segurança no aplicativo, ele afirma que será realizado o informativo, através de mensagens, falando sobre a segurança não só física dos motoristas e passageiros. “Em questão da pandemia também, sanitária. Também trabalhamos com seguros que amenizam alguma situação, assim como o botão de emergência no aplicativo do motorista e do passageiro, que já temos parceria com órgãos públicos de segurança, e acionará a polícia para solucionar a situação”, informa.

Ele destaca que em Goiás, o aplicativo está na fase de cadastro de motoristas. Estão sendo trabalhadas seis cidades no momento: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Senador Canedo, Anápolis e Rio Verde. As corridas serão liberadas entre o dia 15 ao dia 22 de fevereiro.

Sobre a funcionalidade do aplicativo, ele afirma que é a mesma dos outros aplicativos de transporte particular. Acrescendo que na parte de conversação entre o usuário e motorista existem mensagens prontas sobre se o motorista está chegando, assim como para o usuário.

Em relação ao pagamento, será realizado por meio de dinheiro, cartão de crédito e débito, sendo apresentado a função de pagar na próxima viagem. O aplicativo estará disponível no Google Play, Play Store e IOS para todos os dispositivos móveis. Ele está sendo dividido entre UPTrip motoristas e UPtrip.

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Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

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