Em três meses, Cata-Treco recolheu oito mil objetos em Goiânia

Em três meses, o serviço de Cata-Treco, realizado pela Prefeitura de Goiânia por meio da Companhia de Urbanização (Comurg), recolheu cerca de oito mil objetos, entre móveis e eletrodomésticos. A coleta de bens domésticos esteve suspensa até meados de novembro devido à pandemia da Covid-19, mas já voltou a funcionar com algumas alterações.

O serviço acontece simultaneamente em todas as regiões de Goiânia, nos turnos diurno e noturno, e é gratuito e agendado. Desde o retorno das atividades, o cidadão deve cadastrar seus dados e colocar o objeto na calçada no dia e horário determinado no agendamento. A alteração foi necessária por precaução com a saúde dos funcionários e também da população em geral. Assim, os agentes de limpeza não entrarão nas residências.

O presidente da Comurg, Aristóteles de Paula, explica que as solicitações podem ser feitas por meio dos canais de comunicação da Companhia e pelo aplicativo Prefeitura24horas. Após ligação do solicitante, a coleta é feita em até 20 dias.

Aristóteles pede à população para não descartar objetos nas calçadas sem o cadastro. Segundo ele, uma força-tarefa está em andamento para zerar toda a demanda. “Os objetos recolhidos são encaminhados para as cooperativas cadastradas no Programa Goiânia Coleta Seletiva. O descarte irregular, além de prejudicar os cooperados, polui a cidade”.

Para fazer o cadastro, basta ligar no número (62) 3524-8555 ou mandar mensagem pelo WhatsApp no (62) 98596-8555 e por meio do aplicativo Prefeitura 24 horas. Feito isso, um funcionário da Companhia entrará em contato para fazer o agendamento.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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