Inquérito que apura injúria racial cometida por jogador Ramírez, do Bahia, é arquivado

O relator Maurício Neves Fonseca optou pelo arquivamento do inquérito que apurava suposto crime de injúria racial que envolvia Gerson, do Flamengo, e Ramírez, do Bahia. Segundo Fonseca, não havia provas suficientes para uma denúncia no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O relatório com a conclusão do caso já foi enviado e o caso está encerrado na esfera desportiva.

“No caso em apreço, temos apenas a palavra isolada do atleta Gerson, que embora tenha sido levada em consideração por este Colendo STJD, tanto que houve a instauração do presente inquérito, ela, por si só, não autoriza o oferecimento de denúncia, eis que desprovida de provas”, destacou o auditor.

Convocados a prestar esclarecimentos, Gerson, Bruno Henrique e Natan não compareceram. Os rubro-negros alegaram que estavam concentrados para o jogo contra o Vasco. Ramírez e Mano Menezes foram ouvidos.

O tricolor foi indiciado pelo crime de injúria racial contra o rubro-negro. A acusação foi feita pelo próprio Gerson, logo após o apito final. Na ocasião, ele afirmou que Ramírez disse “cala a boca, negro” durante uma discussão que aconteceu no segundo tempo do duelo.

Em nota, a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) aponta que “testemunhas foram ouvidas, a súmula do jogo e imagens da partida foram analisadas e comprovam a indignação imediata de Gerson ao ouvir a ofensa racial. Além disso, em depoimento, seus companheiros de equipe acrescentaram que o jogador ficou muito abalado com a agressão, cabisbaixo e apresentou comportamento diferente do normal no vestiário e se recusou a encontrar parte do elenco após o jogo, pois estava triste com o fato ocorrido”. Ainda segundo a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, Ramírez, em depoimento, negou a injúria racial e garantiu que disse apenas “joga rápido, irmão”.

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Botafogo anuncia saída de Marçal, Tchê Tchê e Pablo e planeja renovação para a temporada de 2025

O Botafogo anunciou as saídas de Marçal, Tchê Tchê e Pablo em postagens durante a tarde desta sexta-feira. Esses jogadores não renovaram seus vínculos e deixarão o clube após um ano que foi marcado por conquistas significativas. Pablo, que estava emprestado pelo Flamengo, terá que retornar ao seu clube de origem. O zagueiro teve uma temporada frustrante, jogando apenas 28 minutos devido a lesões.

Tchê Tchê e Marçal chegaram ao Botafogo em 2022, no início da SAF, e contribuíram ativamente para a reconstrução do clube. Entretanto, seus contratos chegaram ao fim e não serão renovados para a próxima temporada. Além desses três jogadores, o Botafogo também confirmou as saídas de Adryelson, que voltou para o Lyon, Gatito Fernandez, transferido para o Cerro Porteño, e Rafael, que se aposentou.

A decisão do Botafogo de não renovar com esses jogadores faz parte do planejamento para a temporada de 2025. O clube está se preparando para novas contratações e oportunidades para fortalecer o elenco. É importante para a equipe garantir uma renovação constante e buscar novos talentos que possam contribuir para os objetivos do time.

O processo de reconstrução do Botafogo é uma jornada contínua, e as mudanças no elenco são parte fundamental desse processo. Os torcedores estão ansiosos para ver as novas contratações e como a equipe se sairá na próxima temporada. A saída de jogadores importantes como Marçal, Tchê Tchê e Pablo marca o início de uma nova fase para o clube, que busca se consolidar entre os grandes do futebol nacional.

A equipe de Botafogo está se preparando para um novo ciclo, com novas contratações e estratégias para alcançar o sucesso nos campeonatos que disputará em 2025. Os desafios são grandes, mas a confiança no trabalho realizado até agora é o que impulsiona o clube a seguir em frente. A renovação do elenco é parte integrante desse processo de evolução e crescimento do Botafogo no cenário esportivo.

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