Empresas goiana e norueguesa se unem para construir usinas fotovoltaicas

A empresa Total Energia, com sede em Goiânia, vai construir, em parceria com a empresa norueguesa Solar Scatec, quatro usinas fotovoltaicas no Ceará. A parceria surgiu após a empresa goiana vencer um leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em novembro de 2015, que dá direito de venda de energia para o governo federal por 20 anos.

Com investimentos estimados em R$ 720 milhões, o início das construções está previsto para o mês de abril deste ano. “Devemos começar a vender energia para o governo em novembro de 2018, mas pretendemos entregar um ano antes”, afirmou Rodrigo Pedroso, diretor da Total Energia, as usinas vão somar um total de 120 megawatts em capacidade.

A Total Energia, fundada em 2015, possui em seu portfólio mais de 2 gigawatts de projetos/usinas de geração por fontes renováveis. Já a Scatec Solar está produzindo eletricidade a partir de 426 megawatts de usinas de energia solar na República Checa, África do Sul, Ruanda, Honduras, Jordânia e Estados Unidos. “A solar Scatec é a maior empresa de energia da Noroega. No mundo todo eles têm uma capacidade de 600 megawatts”, ressaltou Rodrigo Pedroso.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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