Casal é preso suspeito de matar bebe que queriam adotar, na Inglaterra

Na Inglaterra, um casal foi preso suspeito de matar um bebe, de um ano, que estaria em processo para ser adotado por eles. De acordo com a BBC, a polícia anunciou a prisão de uma mulher de 37 anos e um homem de 34 na região Barrow-in-Furness.

Foi confirmado pela Cumbria County Council que a criança já estava vivendo sob cuidados do casal, porém que o processo de adoção estava em andamento. Foi aberta uma investigação para apurar o caso.

A criança morreu em janeiro. No dia 6 de janeiro, o serviço local de emergência foi chamado e a criança foi encaminhada ao Furness General Hospital, em Barrow. O bebê foi transferido para um hospital de Liverpool, o Alder Hey Children’s Hospital, porém faleceu no dia seguinte.

O Daily Mail informou que uma lesão na cabeça foi o motivo da morte. O detetive responsável pelo caso, Dean Holder Contou  à BBC que “duas pessoas foram presas nas investigações da trágica morte de um garoto de um ano em Barrow-in-Furnes”.

“Uma investigação está em processo com um time de detetives e especialistas para estabelecer as circunstâncias completas do que levou à morte, em parceria com o instituto médico legal”, acrescentou ele.

“Isso é horrível. Ele era um garoto feliz, não acredito no que aconteceu”, afirmou a avó biológica Yvonne Corkill, de acordo com o Daily Mail. “Eu estive no nascimento e agora ele morreu. Não acredito que se passou apenas um ano”.

Não foi divulgado por qual motivo a mãe biológica foi afastada da criança, que estava na adoção. O conselho do condado local declarou que, mesmo sem existir uma oficialização da adoção, é comum que as crianças vivam com os pais adotivos para concluir o processo. 

O casal foi preso, mas responderá em liberdade depois de serem liberados mediante pagamento de fiança.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp