O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio da 87ª Promotoria de Justiça de Goiânia, está investigando uma simulação, acontecida hoje, 18, de aplicação de vacina em um idoso no posto de vacinação instalado na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). Ainda nesta tarde, foram ouvidos pela promotora de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno, o filho do idoso e duas enfermeiras que testemunharam o caso. Também foi solicitado o pronunciamento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Vigilância Sanitária Municipal.
A promotora recomendou que os órgãos adotem medidas para melhorar o fluxo e os procedimentos de vacinação, além de garantir que ela seja efetivada. Uma das recomendações é que seja colocado um profissional para assistir quem estiver aplicando, devido a situação de estresse devido às exigências de produtividade e celeridade pode levar ao erro. Essa medida está sendo realizada em Goiânia, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde da capital.
Ainda foi requerido que os profissionais designados para a vacinação tenham experiência para evitar a quantidade de erros.
Conforme a promotora de Justiça, será apurado a razão da enfermeira não ter efetivado a injeção do imunizante no braço do idoso. “Todos os esforços devem ser envidados para que tais circunstâncias não ocorram”, afirmou Marlene Nunes Freitas Bueno, lembrando o caso anterior que aconteceu na semana passada.
Primeiro caso
A promotora de Justiça contou que sobre a primeira investigação, em relação a uma possível simulação de vacinação, já está adiantada, sendo feita a avaliação dos documentos. A promotoria espera a manifestação técnica sobre o que aconteceu naquele momento.
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