Ministério Público de Goiás apura segundo caso de possível simulação de aplicação de vacina, em Goiânia

O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio da 87ª Promotoria de Justiça de Goiânia, está investigando uma simulação, acontecida hoje, 18, de aplicação de vacina em um idoso no posto de vacinação instalado na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). Ainda nesta tarde, foram ouvidos pela promotora de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno, o filho do idoso e duas enfermeiras que testemunharam o caso. Também foi solicitado o pronunciamento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Vigilância Sanitária Municipal.

A promotora recomendou que os órgãos adotem medidas para melhorar o fluxo e os procedimentos de vacinação, além de garantir que ela seja efetivada. Uma das recomendações é que seja colocado um profissional para assistir quem estiver aplicando, devido a situação de estresse devido às exigências de produtividade e celeridade pode levar ao erro. Essa medida está sendo realizada em Goiânia, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde da capital.

Ainda foi requerido que os profissionais designados para a vacinação tenham experiência para evitar a quantidade de erros. 

Conforme a promotora de Justiça, será apurado a razão da enfermeira não ter efetivado a injeção do imunizante no braço do idoso. “Todos os esforços devem ser envidados para que tais circunstâncias não ocorram”, afirmou Marlene Nunes Freitas Bueno, lembrando o caso anterior que aconteceu na semana passada.

Primeiro caso

A promotora de Justiça contou que sobre a primeira investigação, em relação a uma possível simulação de vacinação, já está adiantada, sendo feita a avaliação dos documentos. A promotoria espera a manifestação técnica sobre o que aconteceu naquele momento.

Foto: Reprodução

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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