Detran terá nova pista de prova de direção no Autódromo de Goiânia

O Departamento de Trânsito de Goiás (Detran-GO) vai construir uma pista de provas de direção e a sede do Conselho Estadual de Trânsito (Centran-GO) no Autódromo Internacional de Goiânia. O processo de licitação já foi iniciado e as obras serão realizadas por meio da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), com apoio do Centro de Atendimento ao Candidato e do Vapt Vupt do Detran.

Na última semana, a Agetop recebeu a documentação de 11 empresas interessadas em participar do processo. Os documentos estão sendo analisados pela Comissão de Licitação para definição das concorrentes habilitadas. O processo licitatório é realizado na modalidade Concorrência, do tipo Menor Preço, e o valor da obra previsto no edital é de R$ 6.943.332,16, com prazo de execução em dez meses.

A nova unidade será mais uma opção de acesso aos serviços direcionados aos condutores de veículos, principalmente para os moradores da Região Leste da capital. No espaço, serão oferecidos diversos serviços prestados pelo órgão como a emissão da Carteira Nacional de Habilitação.

A prova teórica e prática de direção serão realizadas no Autódromo para todas as categorias, assim como os cursos de reciclagem aos motoristas que perderam a CNH pela quantidade de infrações. Com a obra, o objetivo do governo estadual é agilizar o atendimento ao cidadão.

“Trata-se de mais uma iniciativa que visa ampliar as opções aos candidatos e, ao mesmo tempo, desafogar o trânsito intenso nas imediações do Detran. É importante ressaltar que, também no Autódromo, as provas continuarão sendo realizadas tanto no circuito fechado, quanto no externo, do mesmo modo como já acontece dentro do Detran”, explica o presidente Manoel Xavier Ferreira Filho.

Fonte: Goiás Agora

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp