Atividades comerciais são interrompidas em Montes Claros de Goiás devido a Covid-19

Nesta quinta-feira, 18, o prefeito de Montes Claros de Goiás, José Vilmar Maciel, por meio de decreto, determinou a interrupção das atividades comerciais, industriais e relacionadas à prestação de serviço na cidade que não sejam consideradas essenciais devido à alta de casos de Covid-19. O decreto proíbe ainda a venda de bebidas alcoólicas no município. 

A prefeitura afirma que o comércio considerado essencial está liberado para funcionar de segunda a sábado, das 7h às 21h. Também foi suspenso o atendimento ao público na sede da prefeitura, exceto os serviços de fiscalização e arrecadação.

O município veda também “todo e qualquer tipo de aglomeração em locais públicos e particulares, inclusive beiras de rio, embaixo de pontes, condomínios, chácaras – assim entendido a reunião de pessoas que não sejam do mesmo grupo familiar (pai, mãe e filhos) com distanciamento inferior a dois metros”. 

O documento também determina a aplicação de multas para quem andar na rua a pé, sem máscara, R$ 150, para loja funcionando sem autorização, R$ 5 mil, para pessoa física que abrir estabelecimento sem autorização, R$ 2,5 mil, e para comércios que funcionarem fora do horário permitido, R$ 1 mil. A multa se multiplica em cada episódio de reincidência. 

O estabelecimento que não oferecer álcool gel será multado em R$ 500, assim como serão punidos em razão da negligência na desinfecção, R$ 500. As aglomerações serão multadas entre R$ 500 a R$ 1 mil,enquanto liberar a permanência de pessoas sem máscara é R$300. Em caso de promoção de qualquer tipo de aglomeração a punição custará R$ 500.

Foto: Reprodução

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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