Ministério Público de Goiás recomenda que sejam interrompidas as atividades não essenciais do órgão em regiões em situação de calamidade

Nesta quinta-feira, 18, foi publicado no Diário Oficial da instituição, o Ato PGJ nº 10/2021, que regulamenta, no âmbito do Ministério Público de Goiás (MP-GO), o atendimento do público externo, o agendamento de reuniões e a audiência extrajudicial durante a vigência da Nota Técnica nº 1/2021, da Secretaria Estadual de Saúde (SES). A nota classifica as diretrizes para os municípios em três maneiras , conforme a situação de disseminação da pandemia da Covid-19: situação de alerta, situação crítica e situação de calamidade. Nas regiões em situação de calamidade, a recomendação é que sejam interrompidas todas as atividades que não sejam consideradas essenciais.

Sendo assim, o atendimento ao público de forma presencial, o agendamento das reuniões e as audiências extrajudiciais serão suspensos durante o período em que a sede da promotoria estiver enquadrada na situação de calamidade, segundo a nota técnica, independe da determinação do gestor municipal, “ressalvada a imprescindibilidade do atendimento presencial”. A situação de calamidade altera apenas as atividades citadas, as demais disposições do Ato PGJ nº 73/2020 permanecem funcionando.

As unidades do MP afetadas pela situação de calamidade, deverão afixar cartazes em suas sedes, informando o endereço eletrônico do portal MP Cidadão e explicando as atribuições de cada Promotoria de Justiça, se existir mais de uma, o nome do promotor de Justiça responsável, os respectivos e-mails, telefones fixos e celulares institucionais para atendimento, através de videoconferência, dos cidadãos, advogados, juízes e defensores públicos, em caso de necessidade.

Foto: Reprodução

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Golpes de Natal: 5 armadilhas comuns durante as compras de fim de ano

Com a chegada da segunda parcela do 13º salário nesta sexta-feira, 20, muitos brasileiros estão se preparando para as compras de Natal. Contudo, a pressa nas compras pode abrir espaço para fraudes. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta para os cinco golpes mais comuns durante esta época e oferece dicas para evitar cair nessas armadilhas.

José Gomes, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban, recomenda cautela com ofertas suspeitas e preços abaixo do valor de mercado. “Pesquise a média de preços em sites confiáveis e digite o endereço diretamente no navegador”, orienta.

1. Vendas falsas Golpistas criam lojas virtuais falsas, perfis em redes sociais e enviam e-mails e mensagens de texto com promoções inexistentes. Esses sites geralmente oferecem produtos a preços muito baixos, tentando convencer o consumidor a comprar rapidamente devido ao “estoque limitado”. Algumas páginas falsificam endereços de sites conhecidos, trocando apenas uma letra. Para evitar esse golpe, pesquise os preços e acesse as lojas digitando o endereço diretamente na barra de pesquisa.

2. Phishing (pescaria de dados) O phishing é uma das fraudes digitais mais comuns, onde os criminosos enviam e-mails ou mensagens para tentar roubar dados pessoais, como CPF ou informações bancárias. A recomendação é não clicar em links suspeitos, manter o antivírus atualizado e verificar se o endereço da página acessada está correto.

3. Brinde falso Com os dados pessoais da vítima, golpistas entram em contato oferecendo brindes falsos, insistindo para que o presente seja entregue pessoalmente. Para garantir o “presente”, exigem pagamento de uma taxa via cartão e podem tentar enganar a vítima com maquininhas de pagamento com visor danificado ou até solicitar uma selfie para realizar autenticação bancária. A Febraban alerta para qualquer abordagem que envolva solicitações de fotos ou informações pessoais.

4. Troca do cartão Nos estabelecimentos físicos, é preciso atenção redobrada. Golpistas observam a digitação da senha do cartão e, durante a devolução, trocam o cartão da vítima, fazendo compras em nome dela. A orientação é não entregar o cartão a outra pessoa e sempre conferir os dados antes de finalizar a compra.

5. Maquininha quebrada Alguns golpistas utilizam maquininhas de cartão com telas danificadas ou escondem a tela para que o consumidor não veja o valor cobrado. O erro só é percebido quando a vítima confere o extrato bancário. Caso a maquininha apresente problemas, recuse o pagamento e sempre confira o valor exibido antes de digitar a senha.

Em época de compras rápidas e promoções tentadoras, é essencial estar atento aos sinais de fraudes e garantir a segurança durante as compras de Natal.

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