Cantor e esposa grávida morrem de Covid-19 com dois dias de diferença, em Goiânia

Nesta sexta-feira, 19, o cantor André Junio, de 34 anos, morreu com Covid-19, em Goiânia. A esposa dele, que estava no 7º mês de gravidez, também faleceu por conta da doença apenas dois dias antes. Foi feita uma cesárea para tentar salvar o bebê, mas ele também não resistiu.

André, também conhecido como Juninho, foi vocalista da Banda Leave pelos últimos seis anos. A administração do grupo informou que o casal foi internado junto no último dia 8 de fevereiro em um hospital particular da capital.

Na quarta-feira, 17, a esposa do cantor, a técnica em enfermagem Tammy Ferreira, de 33 anos, morreu após se contaminar com o coronavírus. Ela estava no 7º mês de gestação do bebê do casal, que se chamaria Joaquim, de acordo com publicações nas redes sociais do grupo musical de Juninho.

Sem saber da morte da esposa, na quinta-feira, 18, André foi entubado e evoluiu para estado de saúde gravíssimo. Ele morreu às 16h50 do dia seguinte. Tammy e o bebê foram sepultados no Maranhão. Até o início da manhã deste sábado, ainda estavam sendo definidos local e horário do enterro do cantor.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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