Alego aprova crédito de R$ 60 milhões para compra de vacina contra a Covid-19

Na noite desta quarta-feira, 24, em Comissão Mista da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) foi aprovado sem emendas, o crédito de R$ 60 milhões para o Governo de Goiás comprar vacinas contra a Covid-19. Agora o relatório segue para a primeira votação em plenário.

O crédito é destinado ao Fundo Estadual de Saúde (FES). O texto foi proposto depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) permitir aos Estados e municípios comprarem vacinas. A expectativa é que a aprovação definitiva aconteça na quinta-feira, 25, com a segunda votação. Esse crédito permitirá que Goiás obtenha cerca de 1 milhão de doses do imunizante.

Na sessão, a oposição defendeu que que o crédito fosse aumentado para R$ 120 milhões para que pudesse ser comprada o dobro de doses, porém a emenda não foi aprovada.

A emenda não aprovada é de autoria do Alysson Lima (SD), Antônio Gomide (PT), Lêda Borges (PSDB) e Humberto Teófilo (PSL). A oposição usou como justificativa que a pasta de Economia apontou superávit no último ano.

Decisão do STF

Nesta terça-feira, 23, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que, se, e apenas se, o governo federal não cumprir o plano nacional de imunização, os Estados estão liberados para comprar suas próprias vacinas. Devido a esta decisão, o governo pediu a autorização para investir R$ 60 milhões em vacinas. O aval será dado por deputados estaduais de Goiás.

Foto: Reprodução

 

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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