SME de Goiânia faz atendimento virtual para alunos com Necessidades Educacionais Especiais

Diante da suspensão dos estudos presenciais, devido à pandemia da Covid-19, a Secretaria Municipal de Educação (SME) de Goiânia atentou-se também para a inclusão de alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE). Os profissionais que atuam com os educandos receberam orientações específicas para o ano de 2021.

Para garantir o trabalho pedagógico com esses educandos e suas famílias, o acompanhamento é realizado virtualmente pelos professores de Atendimento Educacional Especializado (AEE), intérpretes de libras e professores do ensino especial. A comunicação remota é feita por meio de aplicativos como Google Meet, Zoom ou pelo WhatsApp.

A diretora do Cmai Brasil di Ramos Caiado, Simony Jacob da Silva, destaca que os alunos possuem diversas necessidades. “Temos alunos autistas, surdos, com síndrome de down, deficiência intelectual, deficiências múltiplas, entre outros. Por conta dessas especificidades, o atendimento é na maioria das vezes individual e semanal”.

A comunicação dos professores de AEE também é feita quinzenalmente com os professores dessas crianças que atuam no ensino regular. “O trabalho do Cmai é paralelo, mas é desenvolvido em conexão com a escola e complementa a aprendizagem. E quem não tem acesso às tecnologias, pode buscar as atividades no Cmai”, completa Simony.

No contexto de distanciamento social, a SME estabeleceu que sejam feitos com a criança um ou dois atendimentos por semana, com duração de até 50 minutos. Quando o educando não consegue permanecer em frente à tela do computador, celular ou tecnologia utilizada, os pais recebem orientação de como realizar as atividades em casa com os filhos. Quando a família não possui acesso virtual, as atividades propostas são confeccionadas e ficam disponíveis para buscar na instituição.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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