Clínica de reabilitação que mantinha pacientes sob ameaça é fechada, em Valparaíso

A 1ª Delegacia de Polícia Civil de Valparaíso de Goiás deflagrou, nesta quarta-feira, 24, uma operação com a finalidade de apurar irregularidades em clínicas terapêuticas de recuperação de usuários de drogas. Durante as diligências, um estabelecimento que mantinha seus internos presos foi fechado.

As principais vítimas afirmaram que sofreram violência psicológica e ameaças para que não saíssem do local. Além disso, segundo a Polícia Civil, uma das vítimas relatou que era constantemente dopada para que não fugisse da clínica. Uma outra vítima já teria sido liberada de uma internação em fevereiro de 2020, mas foi novamente internada sem sua autorização há cinco meses.

O responsável pelo estabelecimento irregular não apresentou nenhum documento que comprovasse ter preenchido os requisitos legais para internar pacientes. O investigado já possui ocorrência pela mesma prática, também referente ao fechamento de outra comunidade terapêutica na mesma cidade. O responsável pela clínica foi preso em flagrante por cárcere privado, na modalidade internação fraudulenta.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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