A volta da “Era de Ouro” do Flamengo

Época boa era a do Zico!“. Quem nunca ouviu um flamenguista “raiz” dizer uma frase como esta? Pois tudo indica que o time carioca está de novo no topo do futebol brasileiro, voltando aos anos de ouro. Só na década de 80, em sua melhor fase, o rubro-negro venceu o Campeonato Brasileiro por 4 vezes, duas delas consecutivas: 1982 e 1983.

Depois, veio um regime de 17 anos, de 1992 até 2009, quando os flamenguistas esperavam a volta do time dos sonhos, e neste meio tempo surgiu a velha e tão repetida frase sobre Zico, o camisa 10 que deixou saudade nos amantes do futebol brasileiro.

Na noite desta quinta-feira, 25, mais um capítulo brilhante da história do “Mengão” deve ficar nos corações da maior torcida do Brasil. Desta vez, as figurinhas são outras: Gabigol, Gerson, Éverton Ribeiro, Diego Ribas, Arrascaeta… os flamenguistas podem citar cada um por nome e sobrenome. Quase 40 anos depois, a equipe dos jovens jogadores repete os feitos da era de ouro: dois brasileirões seguidos, em 2019 e em 2020 (temporada que teve fim só em 2021).

O Flamengo perdeu para o São Paulo na noite de gala, isto é fato. Mas até pode aumentar a moral do time, na boca dos torcedores roxos: “Até perdendo o Flamengo ganha”, eles diriam. Neste cenário de derrota carioca, o Internacional só precisava vencer para superar os 71 pontos do campeão, ir a 73 e levar o campeonato depois de 42 anos.

Bastava um gol, e no último minuto, quando os jogadores do Flamengo já estavam depositando todas as suas esperanças no Corinthians (como é o futebol!), apenas assistindo o jogo do adversário acabar em 0 a 0, um grito de gol silencia o Brasil. Era do Inter. Mas eis que uma bandeira salvadora é hasteada no ar: a bandeira amarelinha do impedimento.

Do resto da história, cada torcedor conta a sua própria.

Imagem: Pedro Martins/UOL

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Processo de impeachment de Augusto Melo avança no Corinthians: entenda os próximos passos

Na próxima quinta-feira, 28, o Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians votará o pedido de impeachment do presidente Augusto Melo. Este pode ser o passo decisivo para a destituição do mandatário alvinegro.

Durante a reunião, os conselheiros deliberarão sobre a existência de motivos que justifiquem o encaminhamento do pedido. Caso aprovado, a votação do impeachment será realizada de forma secreta, exigindo maioria simples dos votos dos conselheiros presentes. Embora o Conselho seja composto por 302 integrantes, nem todos costumam comparecer às sessões.

Se o afastamento for aprovado, Augusto Melo será afastado preventivamente até que uma assembleia geral de associados tome a decisão final. O Conselho terá até cinco dias para convocar essa votação, embora o prazo para a realização da assembleia não seja definido.

Na assembleia, os sócios decidirão de forma definitiva, também por maioria simples. Enquanto isso, o cargo de presidente será ocupado pelo 1º vice-presidente, Osmar Stábile, como previsto no Artigo 108 do estatuto do clube.

Caso o impeachment se confirme, o presidente do Conselho Deliberativo terá até 30 dias para convocar uma eleição indireta. Nesse pleito, apenas os conselheiros vitalícios ou aqueles com pelo menos dois mandatos terão direito a voto.

A votação do impeachment será um momento crucial na política interna do Corinthians, podendo trazer mudanças significativas para o comando do clube.

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