Maio Amarelo movimenta PRF

No mês de maio é realizado um movimento mundial denominado Maio Amarelo. Essa ação foi criada para chamar atenção para os acidentes de trânsito no mundo que mata milhares de pessoas todos os anos. Por isso, ao longo do mês, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vem realizando campanhas de conscientização.

Em vários postos da PRF ações preventivas, como conversas com condutores, brincadeiras e convites para que assistam pequenos vídeos e façam uma reflexão sobre suas ações, projeto que a polícia denomina “Cinema Rodoviário”.

Somente nesta quinta-feira (11), 22 condutores foram flagrados sem cinto segurança e dois casos de crianças sem assento de elevação ou cadeirinha foram registrados. Em um dos casos, o motorista e sua esposa viajavam sem o cinto e acriança estava no banco de trás do veículo sem nenhum tipo de equipamento de segurança.

Nos primeiros dias de maio, 77 acidentes foram registrados nas rodovias federais de Goiás. 78 pessoas ficaram feridas e quatro morreram. A PRF ainda registrou 915 casos de pessoas sem cinto de segurança e 28 crianças que estavam fora da cadeirinha ou sem o assento de elevação.

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ONU: 140 mulheres são vítimas de feminicídio por dia no mundo

Em 2023, 85 mil mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em todo o mundo, sendo que 60% desses homicídios foram cometidos por um parceiro íntimo ou outro membro da família. O índice equivale a 140 mulheres e meninas mortas todos os dias ou uma a cada dez minutos.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 25, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, pela ONU Mulheres e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).

De acordo com o relatório Feminicídios em 2023: Estimativas Globais de Feminicídios por Parceiro Íntimo ou Membro da Família, o continente africano registrou as maiores taxas de feminicídios relacionados a parceiros íntimos e familiares, seguido pelas Américas e pela Oceania.

Na Europa e nas Américas, a maioria das mulheres assassinadas em ambiente doméstico (64% e 58%, respectivamente) foram vítimas de parceiros íntimos, enquanto, em outras regiões, os principais agressores foram membros da família.

“Mulheres e meninas em todo o mundo continuam a ser afetadas por essa forma extrema de violência baseada no gênero e nenhuma região está excluída”, destacou o relatório.

“Além do assassinato de mulheres e meninas por parceiros íntimos ou outros membros da família, existem outras formas de feminicídio”, alertou a publicação, ao citar que essas demais formas representaram mais 5% de todos os homicídios cometidos contra mulheres em 2023.

“Apesar dos esforços feitos por diversos países para prevenir os feminicídios, eles continuam a registar níveis alarmantemente elevados. São, frequentemente, o culminar de episódios repetidos de violência baseada no gênero, o que significa que são evitáveis por meio de intervenções oportunas e eficazes”, concluiu o documento.

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