Brasil tem recorde de morte diária por Covid-19 pelo terceiro dia consecutivo 

Nesta sexta-feira, 26, o Brasil teve o terceiro dia consecutivo com recorde diário de mortes por Covid-19, na média móvel de sete dias, conforme o painel Monitora Covid da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ontem, 26, foi registrada média móvel de 1.152 óbitos, maior número desde a pandemia, e acima dos 1.148  de quinta-feira, 25, e 1.123 de quarta-feira, 24.

A média móvel de mortes de sexta-feira, 26, é 8,2% maior do que 14 dias antes, 1.065 mortes, e 9,2% superior ao total do mês anterior, 1.055.

De acordo com a média móvel de sete dias, os casos chegaram a 53.422 por dia, 17,5% maior que o número de 14 dias antes (45.470)  e 4% superior que os casos diários do mês anterior (51.356).

Em Goiás, foi realizada uma reunião com 11 gestores da Região Metropolitana de Goiânia e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), para debater medidas para serem adotadas para conter o avanço da pandemia. Os decretos devem ser publicados neste sábado, 27.

Foto: Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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