Caiado anuncia a chegada de novas vacinas contra a Covid-19 em Goiás

Nesta segunda-feira, 1º, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, anunciou a chegada de novas doses da vacina contra Covid-19 no estado. De acordo com ele, a nova remessa de imunizantes deve estar no território goiano até o fim desta semana. “Um lote pequeno, mas com a previsão de mais 12 milhões de vacinas [da Oxford/AstraZeneca] no mês de março, sendo distribuídas entre todos os Estados”, informou. A fala foi durante o evento de lançamento do edital de seleção da Agência Goiana de Habitação (Agehab) para sorteio de 83 apartamentos do Residencial Agenor Modesto, em Aparecida de Goiânia.

Nesta terça-feira, 02, Caiado participará de uma reunião com o embaixador russo no Brasil, Sergey Pogóssovitch, na União Química, em Brasília, para saber a quantidade de oferta do imunizante para o Brasil. Segundo ele, o laboratório responsável pela Sputnik V no Brasil já comercializou cerca de 10 milhões de doses para o país. “Queremos ampliar contatos”, sublinhou.

O governador reforçou que o dinheiro usado para compra de imunizantes pelo Governo de Goiás é oriundo da União. “Toda a aquisição de vacina será paga com dinheiro federal”, afirmou. “Cada Estado vai ficar com sua parcela relativa ao percentual que tem de população. Não vamos tirar nenhum real do Tesouro do Estado de Goiás”, complementou. 

Rede pública de saúde de Goiás

O governador alertou que mesmo com o aumento no número de leitos de tratamento para pacientes com Covid-19 na rede pública de saúde de Goiás, é necessária a conscientização da população. “O pedido que faço é que não tenhamos aglomerações e que compartilhemos ações junto com os governos municipais para ofertarmos o melhor tratamento à população”, frisou.

No início de 2019 Goiás tinha 269 leitos e atualmente conta com 742 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O governador informou que na próxima segunda-feira, 08, será inaugurado o Hospital de enfrentamento à Covid-19 do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu. A unidade conta com cerca de 200 leitos, sendo 68 de UTIs e 118 de enfermarias.

Foto: Reprodução

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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