Goiânia está entre as 10 capitais que mais vacinaram contra a Covid-19 no país

A Prefeitura de Goiânia começou, nesta quinta-feira, 4, a vacinar pessoas a partir de 77 anos contra a Covid-19. Segundo a prefeitura, é esperado, nesta nova etapa, que cerca de cinco mil idosos sejam vacinados. Até o momento, 112.384 doses já foram aplicadas na capital, o que coloca o município em nono lugar entre as capitais que mais vacinaram contra o coronavírus no país.

O levantamento, publicado pela prefeitura, foi realizado de acordo com dados publicados nos canais oficiais da Saúde de cada capital. Iniciada no final de janeiro deste ano, a aplicação das doses contempla profissionais de saúde e idosos em três grupos específicos – institucionalizados, acamados a partir de 60 anos e pessoas com 77 anos ou mais.

Desde a primeira remessa, em janeiro, Goiânia recebeu 132.275 doses, entre as vacinas Coronavac, do Instituto Butantã, e AstraZeneca, da Fundação Oswaldo Cruz. A vacinação dos grupos prioritários está sendo realizada por etapas, à medida que as vacinas chegam a Goiânia.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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