Prefeito de Goiânia veta projeto que reconhecia atividades religiosas como essenciais

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), vetou o projeto de lei que reconhecia as atividades religiosas como essenciais “em tempos de crises ocasionadas por doenças ou catástrofes naturais”. Caso o veto seja mantido, as igrejas não poderão funcionar durante o lockdown implementado na capital. ⠀

A proposta apresentada pelo vereador Dr. Gian (MDB) e aprovada pela Câmara de Goiânia, permitiria, se fosse sancionada, o funcionamento de igrejas mesmo diante de medidas restritivas que estão em vigor por conta do agravamento da pandemia de Covid-19. No entanto, o projeto não foi aceito por Rogério.

O veto foi publicado na quarta-feira, 3, no Diário Oficial do Município. O prefeito, que é pastor licenciado da Igreja Universal, argumenta na decisão que a proposta é inconstitucional porque fere a autonomia do Poder Executivo e ao mesmo tempo não encontra respaldo nas legislações estadual e federal.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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