Secretaria da Mulher lança campanha contra assédio sexual nos ônibus, em Goiânia

Na próxima segunda-feira, 08 de março, para marcar o Dia Internacional da Mulher, a Prefeitura de Goiânia, através da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM), em conjunto com a RedeMob, lança a campanha “Meu Corpo Não é Corrimão”. 

A campanha objetiva combater, alertar e conscientizar a população em relação ao assédio sexual que as mulheres sofrem no transporte público coletivo. A ação será feita de forma contínua durante todo o ano de 2021, contando com ações afirmativas, educativas e preventivas ao abuso sexual e violência contra a mulher. 

A RedeMob cedeu espaço em mil veículos do transporte coletivo para fixação de cartazes informativos da campanha, além de fazer a divulgação em todas as TVs internas existentes nos ônibus. 

A secretária da Mulher, Tatiana Lemos, reforçou que as mulheres sofrem importunação sexual todos os dias no transporte coletivo. “Diversas mulheres passam por essa situação, mas por constrangimento ou medo não denunciam seus agressores”, afirma . “A campanha tem como objetivo sensibilizar, envolver e mobilizar a sociedade pelo fim da violência contra a mulher dentro destes veículos públicos”, acrescenta. 

As mulheres podem realizar as denúncias pelos números: 190 da Polícia Militar, pelo 153 do programa Mulher Mais Segura da GCM, assim como em uma das delegacias da Mulher da capital. 

A Lei nº 13.718/2018, que diz respeito sobre a importunação sexual, está regulamentada no Código Penal Brasileiro e pune pela realização de ato libidinoso na presença de alguém e sem seu consentimento. Estão incluídas ações como beijos forçados e passar a mão no corpo alheio sem permissão. A pena é de um a cinco anos de detenção . 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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