Molho de tomate da Heinz tem lote interditado pela Anvisa em todo o país

A Anvisa determinou nesta sexta-feira (12) a proibição do lote L25 20:54 M3-1 do produto Molho de Tomate com pedaços tradicional da marca Heinz em todo o território nacional. O lote em questão deve deixar de ser vendido e distribuído no país.

Segundo a vigilância sanitária, a interdição decorre de “análises fiscais realizadas e dos resultados laboratoriais obtidos” que vão contra as normas sanitárias.

Mais especificamente, a infração diz respeito à resolução número 14, que regula o uso de diferentes embalagens em produtos industrializados e estabelece um limite para a presença de materiais estranhos e microrganismos nos produtos.

Vale notar que a Heinz enviou voluntariamente um comunicado de recolhimento do produto, anteriormente à resolução da própria agência. A empresa enviou uma nota de esclarecimento a EXAME.com. Confira na íntegra:

A Heinz Brasil informa que está recolhendo voluntariamente o Lote 25 20:54 M3-1 do molho de tomate com pedaços da marca Heinz, na embalagem sachê, com validade de 25 julho de 2017, devido à identificação de não conformidade com a RDC nº14/14 da ANVISA.

Aos consumidores que ainda possuírem unidades do lote em questão, recomenda-se entrar em contato por meio do número 0800 773 7737 ou pelo site www.heinzbrasil.com.br para a substituição do produto sem custos.

A Heinz Brasil reitera seu total compromisso com o consumidor e com o alto padrão de qualidade de suas marcas globalmente. A companhia ressalta ainda que constantemente monitora e investe em novas tecnologias e na capacitação do seu pessoal, atuando fortemente na melhoria dos processos de qualidade e na Segurança de Alimentos alinhada às melhores práticas internacionais.”

Fonte: Exame

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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