Professores serão vacinados contra gripe a partir de 2ª

Pela primeira vez, os professores das redes pública e privada de Goiás vão receber de graça a imunização contra a gripe, por meio da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, promovida pelo Ministério da Saúde (MS), em todo o Brasil. A vacinação para os profissionais vai de 15 a 19 deste mês.

Nas etapas anteriores, os professores não recebiam a vacina por meio da campanha. No entanto, o MS entendeu que este é um público prioritário porque tem contato com grande quantidade de crianças e jovens no trabalho, e a vacinação pode contribuir para ampliar o bloqueio contra o vírus da gripe.

A influenza, popularmente conhecida como gripe, é uma doença febril, aguda e geralmente benigna. De acordo com o MS, os principais sintomas são: febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza. Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. O tipo C da influenza tem infecções respiratórias mais brandas. Os vírus A e B são os que causam maior impacto na saúde pública.

Além dos professores, que entram agora na campanha, também podem se vacinar: idosos com 60 anos ou mais; crianças na faixa etária de 6 meses a menos de 5 anos; gestantes; puérperas até 45 dias após o parto; indígenas; trabalhadores da saúde que fazem atendimento nas unidades para a influenza; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; e população privada de liberdade, entre outros.

Mortes

Os dados do MS revelam que, em 2016, ocorreram 7.171 mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) – um problema de saúde relacionado à influenza. A causa de outras 1.982 mortes foi atribuída ao H1N1, um subtipo do vírus influenza A.

Fonte: Comunicação Setorial da Seduce

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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