Terceira pessoa é presa suspeita de participar de “Central telefônica de golpes”, em Goiânia

Uma mulher, 25 anos, foi presa suspeita de fazer parte de uma organização criminosa especializada em estelionatos em Goiânia. O mandado de prisão preventiva foi cumprido pela Polícia Civil de Goiás, por meio da 23ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Goiânia, com apoio da equipe da 9ª.

O grupo sediado no estado de São Paulo mantinha uma falsa central telefônica e ligava para as vítimas informando sobre a suposta clonagem de cartões bancários, enganando as vítimas e fazendo elas entregarem os cartões e senha espontaneamente. A presa é investigada por ser uma das líderes do grupo, além de responsável por recolher os cartões, usar máquinas em seu nome para transações e permitir que na sua casa funcionasse a falsa central. 

A investigação começou há três meses, e ao saber sobre a apuração do fato, a suspeita fugiu para outro estado. Porém, depois de diligências, a equipe da 23ª DDP apurou que a mulher teria retornado a Goiânia, e embarcaria no aeroporto Santa Genoveva com destino a São Paulo. Assim, a PC deflagrou a operação que resultou na prisão da mulher, na última quinta-feira, 04, no portão de embarque do Aeroporto Santa Genoveva. A ação teve apoio de servidores da Infraero e da Polícia Federal. 

Conforme a PC, cerca de 40 pessoas caíram no golpe somente em Goiânia. Foi solicitado o bloqueio das contas bancárias dos integrantes da organização criminosa, pleito acatado pelo Poder Judiciário. 

Essa é a terceira prisão da Operação Conexão SP. Na semana anterior uma pessoa foi presa em Trindade e outra em São Paulo. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão.

A mulher presa deve responder por organização criminosa e estelionatos qualificados continuados

Foto: Polícia Civil

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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