Goiás terá Dia D da vacinação contra a gripe neste sábado (13)

O secretário da Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, convoca todas as pessoas que compõem os grupos de risco para influenza e que ainda não compareceram aos postos de vacinação a se imunizarem contra a doença. O Dia D da Campanha Nacional contra a Influenza é neste sábado, 12 de maio, em todo o Estado.

Para acolher a população, a Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO), em parceria com as secretarias municipais da Saúde, disponibiliza 911 postos de vacinação fixos e 850 postos móveis, além de 320 veículos e embarcações. Ao todo, 5.448 profissionais estão envolvidos na campanha, que vai até 26 de maio.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza objetiva vacinar, em todo o Estado, pelo menos 90% do total de 1.573.343 pessoas que integram os grupos prioritários. Até agora, conforme levantamentos da Gerência de Imunização e Rede de Frio da SES-GO, foram imunizadas 43% das pessoas que compõem este contingente populacional.

Leonardo Vilela destaca que Goiás é o quarto Estado com o maior porcentual de doses aplicadas, perdendo apenas para os três estados da Região Sul, onde o inverno é mais rigoroso. O secretário alerta que a vacinação é extremamente importante para reduzir o número de internações hospitalares, de complicações e de mortes decorrentes das infecções pelo vírus da influenza.

Vírus
O secretário da Saúde de Goiás, Leonardo Vilela informou, durante a entrevista coletiva nesta sexta-feira, dia 12, que a vacina disponibilizada na rede pública protege a população contra os vírus A/H1N1, A/H3N2 e B. No ano passado houve uma epidemia de influenza A/H1N1, o que levou a SES-GO a antecipar o início da campanha para meados de abril. Neste ano, conforme explicou o secretário, está havendo predomínio do vírus H3N2. Até hoje foram registrados 36 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Influenza, dos quais 29 foram decorrentes do vírus A/H3N2, 6 pelo vírus B e 1 por A/H1N1. A SES-GO confirmou dez mortes por influenza. Destas, seis foram causadas pelo vírus A/H3N2 e quatro pelo vírus B.

Integram os grupos de risco para influenza as crianças de 6 meses a menos de 2 anos; crianças de 2 anos a menos de 5 anos; gestantes; mulheres que deram à luz há 45 dias; pessoas com 60 anos ou mais; indígenas; professores; portadores de doenças crônicas não-transmissíveis; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que cumprem medida socioeducativa ou estão privados de liberdade e servidores do sistema prisional.

Boletim Srag

A SES-GO recebe a notificação compulsória da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que é um quadro clínico caracterizado pela presença da síndrome gripal associada a pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas: dispneia, desconforto respiratório, piora nas condições clínicas das doenças de base e pressão baixa. Essa síndrome é causada por diversos agentes, entre eles, o vírus da influenza, e dentre esses, o H1N1.

*Informações da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Saúde

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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