Homem é preso suspeito de atear fogo no corpo da companheira, em Inhumas

Um homem foi preso em flagrante suspeito de colocar fogo no corpo da companheira, de 36 anos, que teve 70% do corpo queimado, em Inhumas. A população ainda tentou salvar a vítima.

Conforme o major da Polícia Militar, Lívio Adriano de Oliveira, o crime aconteceu na tarde desta segunda-feira, 08, em uma escadaria próxima a matriz da cidade, na Praça Santana.

Livio relatou que a mulher mesmo debilitada com as queimaduras, conseguiu dizer que foi o esposo que jogou álcool e ateou fogo no corpo dela.

“A vítima, um pouco inconsciente, conseguiu relatar que tinha sido seu próprio companheiro que tinha jogado álcool em seu corpo e ateado fogo”, afirma o policial.

A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e conduzida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Inhumas. Depois dos  primeiros socorros, ela foi levada ao Hospital de Urgência Governador Otávio Lage (Hugol), na capital.

Prisão do suspeito 

O suspeito, 52 anos, foi preso quando estava do lado de fora do hospital e apresentava ferimentos de queimadura na perna, chamando a atenção da polícia.

“Nós estranhamos e fomos abordar. Ele estava muito nervoso e acabou confessando. No entanto, ele alegou que tinha acontecido um acidente”, disse o major Lívio.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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