Homem que usava nome do padre Robson para aplicar golpes é preso em Anápolis

A Polícia Civil prendeu, na terça-feira, 9, um homem de 55 anos que se passava por padre para aplicar golpes e chegava a usar o nome do padre Robson de Oliveira em alguns casos. A prisão por estelionato aconteceu no Setor Central, em Anápolis. O nome do suspeito não foi revelado.

De acordo com a Polícia Civil, o homem vendia viagens de peregrinações religiosas que nunca aconteceram. A investigação teve início após a denúncia de uma vítima do golpe, que explicou ter perdido R$ 15 mil na negociação. Para a vítima, o homem se apresentou como “padre Geraldo”.

O homem alegava que a quitação das dívidas não estava sendo realizada devido a problemas envolvendo o padre Robson, ex-reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, que era investigado em na Operação Vendilhões do Ministério Público de Goiás. A polícia destaca, porém, que os crimes praticados pelo suspeito não possuem qualquer relação com o padre Robson.

Segundo a polícia, o suspeito já foi condenado por outros crimes e estava em cumprimento de pena no regime aberto. O golpe que deu início à investigação foi aplicado em Formosa, mas a polícia explicou que o homem também é investigado por estelionatos em Anápolis, onde ocorreu a prisão.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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