Hospital de Itaguaru usa aparelho de ventilação improvisado em pacientes com Covid-19

Profissionais da saúde de Itaguaru usam aparelho de ventilação improvisado. Para fazer a ventilação não invasiva  é utilizado uma máscara de ambu, atadura de crepe de crepom e uma seringa para improvisar. O aparelho é usado para ajudar na oxigenação dos pacientes que esperam por leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados a Covid-19. 

Nesta quinta-feira, 11, o médico Breno Leite de Santos gravou um vídeo, publicado pelo Jornal O Popular, mostrando como funciona esse procedimento no Hospital Municipal de Itaguaru. “No interior, sem vagas de UTI, estamos salvando vidas com isto”, declara o médico.

No vídeo mostra uma paciente, 51 anos, que está com a saturação de oxigênio em 83%, sendo a normal entre 95% e 100%. Após usar o aparelho improvisado, ela chega a até 99%. 

O médico recomenda que a paciente puxe o fôlego. “Respira fundo que você vai sentir, na hora que você puxa o fôlego, ele joga ar dentro do seu pulmão. Puxa e solta”, orienta.

Vídeo/Reprodução O Popular

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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