Águas Lindas de Goiás, Formosa e Luziânia são campeões de furtos de energia em Goiás

Os municípios goianos de Águas Lindas de Goiás, Formosa e Luziânia são os em registros de furtos de energia, conforme a Enel Distribuição Goiás. Apenas em 2020 foram registradas 66 mil, entre as 297 mil inspecionadas, com irregularidades e foram inspecionadas após a ação. A distribuidora calcula que, em Goiás, atualmente é furtado 131 Gigawatt-hora (GWh), energia suficiente para abastecer todo o município de Anápolis por um ano.  

A diretora de Operações Comerciais da Enel Distribuição Goiás, Alessandra Kozlowski, informa que além de crime, com pena de um a oito anos de prisão, o furto, conhecido como “gato”, prejudica a qualidade da distribuição e põe em risco a população, principalmente os que fazem a manipulação da rede elétrica sem a capacitação adequada e os devidos cuidados. “As ligações irregulares sobrecarregam a rede elétrica e podem causar curtos-circuitos, ocasionando interrupções no fornecimento de energia inclusive para os clientes regulares da companhia”, explica. 

A Enel, em parceria com a Polícia Civil, realizou 13 ações de combate ao furto de energia em Goiás no ano de 2020 e cerca de 20 pessoas foram detidas. Em 2021, apenas em janeiro e fevereiro, foram realizadas 14 operações e oito prisões, o que aponta um crescimento em relação ao ano passado. “O nosso objetivo com esse trabalho de combate às perdas é garantir aos nossos clientes uma tarifa adequada e justa e contribuir para evolução da qualidade do fornecimento da energia distribuída”, declara a diretora. 

Alessandra ainda informa que a Enel está investindo em novos sistemas e tecnologias para aumentar a eficiência da fiscalização. “Em todo o Estado, a companhia já instalou 1.950 equipamentos de medição blindada. Esse tipo de tecnologia permite realizar o acompanhamento do consumo de energia, pois os aparelhos são instalados diretamente no poste de energia, assegurando a proteção da medição de ações externas e assim garantindo registro correto da energia utilizada pelo cliente”, aponta. 

Os “gatos” também impactam no valor da tarifa, já que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) considera as perdas de energia para calcular o valor da tarifa das distribuidoras. Assim, os custos que compõem a tarifa de energia da distribuidora são divididos entre os consumidores, prejudicando os clientes que pagam suas contas em dia.

As denúncias de furto de energia podem ser realizadas pelo site da companhia (http://www.enel.com.br), pelo aplicativo Enel Goiás, disponível para Android e iOS, ou pela Central de Atendimento (0800 062 01 96). As denúncias podem ser anônimas.

Foto: Reprodução

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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