Pai corta couro cabeludo do filho de 6 anos como punição por achar que corte de cabelo era de ‘homossexual’

Um pai de 33 anos é suspeito de cortar o couro cabeludo do filho, de 6 anos, ao alegar que o corte de cabelo que ele estava era de “homossexual”. O caso aconteceu na terça-feira, 9, em Planaltina de Goiás.

Segundo informações policiais, o homem chegou bêbado em casa e, além de agredir a criança, também ameaçou a esposa. Ele resolveu cortar o cabelo do filho como forma de punição, mas cortou o couro cabeludo do garoto.

No dia da agressão, a criança foi socorrida em um hospital da cidade, onde passou por uma cirurgia reparadora na cabeça. O homem foi preso pela Polícia Militar por desacato e resistência à prisão, pois xingou e tentou agredir os policiais.

Até esta quinta-feira, 11, o pai do garoto continuava preso. Ele pode ser indiciado por tortura ou lesão gravíssima, a depender dos laudos dos exames do Instituto Médico Legal (IML) realizados no menino.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Cobertura de nuvens da Terra diminui, intensificando o aquecimento global

Pesquisas da NASA revelam que a Terra vem recebendo mais energia solar do que é capaz de refletir de volta ao espaço, desequilíbrio que agrava o aquecimento global. Embora o fenômeno tenha sido associado principalmente às emissões de gases de efeito estufa, à redução do gelo polar e à diminuição de partículas na atmosfera que refletem a luz solar, cientistas acreditam que esses fatores não explicam completamente o problema.

Recentemente, o climatologista George Tselioudis, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, identificou um fator adicional: a redução da cobertura de nuvens reflexivas ao redor do mundo. Nos últimos 10 anos, essas nuvens diminuíram de maneira perceptível, ainda que em um grau relativamente pequeno, permitindo a entrada de mais luz solar e intensificando o aquecimento global. Em entrevista à revista Science, Tselioudis destacou: “Estou confiante de que esta é a peça que faltava.”

A equipe analisou duas regiões principais de formação de nuvens na atmosfera terrestre: o cinturão equatorial, onde os ventos alísios convergem, e as latitudes médias, onde correntes de jato geram sistemas de tempestades. Dados iniciais, baseados em 35 anos de imagens de satélites meteorológicos diversos, apontaram que as nuvens equatoriais estão encolhendo e que as trilhas de tempestades em latitudes médias estão se deslocando em direção aos polos, reduzindo sua área de influência. Contudo, inconsistências entre os satélites limitaram a precisão das conclusões.

Para eliminar essas incertezas, o novo estudo utilizou exclusivamente dados do satélite Terra, que monitora o planeta há 25 anos. A análise confirmou uma redução na cobertura de nuvens de aproximadamente 1,5% por década. Cerca de 80% dessas mudanças decorrem do encolhimento das nuvens, em vez de alterações em sua capacidade de refletir a luz solar.

Agora, o desafio dos pesquisadores é compreender as causas desse encolhimento. Caso esteja relacionado às mudanças climáticas, o fenômeno pode representar um agravante significativo para o cenário ambiental global, acendendo um novo alerta na comunidade científica.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp