Caiu: professor Marcelo não é mais secretário de Educação de Goiânia
A vereadora de Aparecida de Goiânia Valéria Pettersen (MDB), confirmou que foi convidada para assumir a Secretaria Municipal de Educação (SME) de Goiânia, pelo prefeito Rogério Cruz (PRB). Ela deve ocupar a vaga do irista professor Marcelo Ferreira. A professora é indicação do deputado federal João Campos (PRB).
Marcelo é desafeto do atual prefeito de Goiânia, os dois quase chegaram as vias de fato na SME, porque o então vereador cobrou um posicionamento de Marcelo sobre a condução da pasta. A vereadora de Aparecida informou na imprensa que deve aceitar o convite. Pela manhã havia expectativa que o substituto de Marcelo seria uma pessoa do Rio do Janeiro. O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz também trocou o secretário de Governo, Andrey Azeredo.
CEI
A gestão de Marcelo foi alvo de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), realizada pela câmara de vereadores da capital. As irregularidades encontradas foram encaminhadas pelos vereadores a Justiça. Entre os educadores do município o descontentamento era geral, principalmente na parte pedagógica.
Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”
Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento.
“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.
Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.
Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.
O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.
Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.