Vídeo: Presidente da Câmara de Canela-RS sugere utilizar aviões para pulverizar “álcool gel líquido” na cidade

Nesta última segunda-feira, 15, o presidente da Câmara de Canela, no Rio Grande do Sul, o vereador Alberi Dias (MDB) sugeriu a pulverização de álcool gel em todo território municipal  para o combate à Covid-19.

Alberi declarou que o procedimento poderia ser realizado por aviões, assim como a pulverização de lavouras.

“Nós poderíamos pulverizar ao menos nossa cidade. Temos vários empresários que são donos de helicópteros, de aviões. Não sei se existe o álcool gel líquido, mas seria bom pulverizar porque o vírus está no ar. É uma coisa de outro mundo. Pulverizam lavouras com avião. Talvez fosse uma ideia, porque o álcool gel não faz mal”, afirmou .

A fala arrancou risadas do também vereador Alfredo Schaffer (PSDB), que em seguida se desculpou com Alberi.

Relembrando que na última segunda-feira, 15, o Rio Grande do Sul ultrapassou os 15 mil mortos pela Covid-19, com 148 novos óbitos registrados. 

Foto: Divulgação/Câmara de Vereadores de Canela

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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