Câmara Municipal de Goiânia repassa R$ 5 milhões para compra de vacinas

Nesta terça-feira, 16, a Câmara Municipal de Goiânia repassou R$ 5 milhões de recursos vindos do duodécimo à prefeitura da capital para a compra de vacinas contra a Covid-19. Na entrega do cheque simbólico, o prefeito Rogério Cruz falou sobre a importância da união entre poderes no combate à pandemia.

“Através de parcerias como essa venceremos esse momento triste da nossa história. Quero agradecer a cada vereador e vereadora, que nunca mediram esforços para contribuir com a população goianiense”,  afirma Rogério Cruz.

O prefeito ainda informou que a gestão está com duas intenções de compra de vacinas contra a Covid-19, as quantidades podem variar entre 600 mil e 1 milhão de doses.

O repasse feito pela Câmara Municipal é proveniente, conforme a prefeitura de Goiânia, de economia de recursos do duodécimo, a participação constitucional do Legislativo no orçamento do município O valor de R$ 5 milhões representa 25% das receitas do parlamento entre janeiro e fevereiro deste ano.  

Foto: Jackson Rodrigues

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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