Vanessa Bryant, viúva de Kobe Bryant, se pronunciou nas redes sociais revelando, nesta quarta-feira para contar sobre os autos do processo que moveu contra quatro policiais da Califórnia por divulgarem fotos do acidente aéreo em janeiro de 2020, onde o ex-jogador do Los Angeles Lakers e outras oito pessoas e também a filha do casal, Gianna.
O documento que Vanessa compartilhou, mostra que cerca de 25 a 100 fotos foram tiradas no local da queda do helicóptero. Todas as imagens não tinha ligação com a investigação do caso, as fotografias retratavam restos mortais das nove vítmas do acidente ocorrido em Calabasas, na Califórnia.
Os policiais já foram identificados como Joey Cruz, Rafael Mejia, Michael Russel e Raul Versales. As fotos foram compartilhada com um bartenderde Los Angeles, que contou para outro clientes no bar, e enviadas para um detetive do departamento. Cruz também exibiu registros do corpo de uma criança local do acidente para uma sobrinha, fazendo comentários fortes sobre o estado das vítimas.
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– Foi muito perturbador. Isso me incomodou durante toda a noite, até no caminho para casa. Foi muito inapropriado para esse policial estar naquele ambiente e mostrando aquelas imagens para outros indivíduos – reclamou um dos clientes presentes no estabelecimento através de um e-mail enviado para a Polícia de Los Angeles.
No início do mês, o juiz John F. Walter autorizou que Vanessa Bryant tivesse acesso aos nomes dos policiais acusados, justificando que “embora o tribunal reconheça que os réus estejam preocupados com a possibilidade de encontrarem ataques violentos na mídia, tais preocupações por si só não são suficientes para superar a força do interesse público”.
O advogado de Vanessa, Luis Li, reforçou que busca levar o caso à audiência pública. Em 2020, a polêmica motivou a criação da Lei Kobe Bryant, que tornou ilegal que o registro não autorizado de fotos de vítimas fatais nas cenas de acidentes – medida que antes valia apenas para crimes.
