Goiás na Frente: R$ 230 milhões para construção de moradias em 33 municípios

Distante 64 quilômetros de Goiânia, na Região Metropolitana, Guapó recebe nesta sexta-feira (12), o Encontro Regional do programa Goiás na Frente, com assinatura de ordens de serviço pelo governador Marconi Perillo destinando recursos para investimentos em 33 municípios da região de abrangência.

A área de habitação é uma das contempladas com as autorizações do Governo de Goiás para investimento na construção de casas para combater o déficit habitacional. O encontro será às 15 horas, no Lagoa Park Show, BR-060, entrada da cidade. O presidente da Agência Goiânia de Habitação (Agehab), Luiz Stival, acompanha a agenda do governador.

Será autorizada a liberação de recursos para construção de 6.904 unidades habitacionais em 33 municípios, que representam investimentos totais de R$ 230 milhões, somados aos valores da parceria com o governo federal e prefeituras. Na lista das cidades beneficiadas, Goiânia e Aparecida de Goiânia recebem o maior aporte de recursos.

São R$ 100 milhões para construção de 3 mil moradias em Goiânia e mais de R$ 47 milhões para construção de 1.714 unidades habitacionais em Aparecida de Goiânia. Em Senador Canedo são 255 unidades habitacionais e 254 para Inhumas. O município de Trindade será contemplado com 156 unidades habitacionais, Acreúna com 149 e Indiara com 76. Os demais receberão recursos para construção de 50 unidades habitacionais.

A lista dos municípios beneficiados com investimentos do programa Goiás na Frente na área de abrangência de Guapó: Abadia de Goiás, Acreúna, Americano do Brasil, Aparecida de Goiânia, Araçu, Aragoiânia, Avelinópolis, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Campestre de Goiás, Caturaí, Cezarina, Edeia, Goianápolis, Goiânia, Goianira, Guapó, Indiara, Inhumas, Jandaia, Nazário, Palmeiras de Goiás, Palminópolis, Paraúna, Santa Bárbara de Goiás, Santo Antônio de Goiás, São João da Paraúna, Senador Canedo, Terezópolis de Goiás, Trindade, Turvânia e Varjão.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp