Mendanha se posiciona contra aumento na passagem do transporte coletivo

O prefeito de Aparecida de Goiânia e presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), Gustavo Mendanha (PMDB), garantiu que é contrário ao reajuste da passagem no transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia, durante entrevista coletiva na manhã de hoje (15).

O prefeito comunicou que a votação sobre o aumento da tarifa ficou para a próxima quinta-feira (18), às 9h da manhã, em uma nova reunião realizada no auditório do Fórum de Aparecida de Goiânia. “No caso de existir um empate, eu estaria votando contra por entender que as melhorias que nós estamos esperando não estão acontecendo”, alegou.

Para que o reajuste acontecesse, segundo o presidente da CDTC, as empresas deveriam garantir o aumento do número de veículos e itinerário, principalmente nos horários de pico, limpeza nos terminais, bem como segurança, pontualidade, frota e climatização. Mendanha propõe um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para resolver o impasse, que seria firmando entre Ministério Público, Executivo e empresas de transporte coletivo. O Termo exige estudos que justifiquem os reajustes e foi enviado hoje às empresas, para que seja acordado já na reunião de quinta-feira (15).

Apesar disso, o prefeito afirmou que um dos pontos reivindicados já está sendo implantando como a contratação de organizadores de filas. “Não se trata de uma guerra contra as empresa e sim a defesa do usuário de transporte”, alega.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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