Nova licitação de fotossensores em Goiânia gera economia de 31 milhões

Ao assinar o contrato para a instalação dos novos fotossensores, a Prefeitura de Goiânia reduzirá os gastos públicos com este serviço em mais de R$ 31 milhões, se comparado ao contrato anterior. Os números foram confrontados entre os preços praticados pela empresa Trana, que teve seu contrato expirado, e os da empresa Eliseu Kopp e Cia Ltda, homologada como vencedora do certame na última quarta,10. O processo licitatório foi iniciado em outubro de 2016.

Outros elementos provam que a Prefeitura está obedecendo o princípio da economicidade, pois o preço por faixa no último contrato era foi de R$ 2.627,45. Já no novo contrato, este custo ficará em R$ 1.695,00. Mantendo a proporção no número de faixas, na quantidade que a Trana atendia em seu contrato, ou seja, 568 faixas, em um ano a Prefeitura terá economizado R$ 6.355.579,20. Em cinco anos, que é o prazo licitado, a economia atingirá R$31.777.896,00.

Na comparação entre as empresas que participaram da licitação de outubro do ano passado, as diferenças permanecem. Comparando a primeira colocada com as duas mais próximas e com a última classificada, a redução de gastos em 5 anos fica entre R$ 26.311.560,00 e R$66.550.500,00. O processo licitatório foi homologado após passar por criteriosa análise jurídica da Procuradoria do Município e aguarda certificação na Controladoria Geral do Município.

Além da assinatura do contrato estar em sintonia com as medidas de contenção, redução e maximização dos recursos públicos municipais, o secretário de Trânsito, Transporte e Mobilidade da Prefeitura de Goiânia, Felisberto Tavares destaca a necessidade de urgência. “O mais importante é a proteção da vida dos cidadãos que transitam por Goiânia. Este é o maior bem a ser protegido’, afirmou.

Assim que assinar o contrato, a empresa Eliseu Kopp e Cia Ltda, que ganhou a licitação para operar os fotossensores nas ruas de Goiânia, terá 15 dias para começar a instalar os equipamentos nas vias da Capital.

Fonte: Secom

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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