Polícia recupera dez mil documentos antigos que foram roubados

Um professor da de história da rede municipal de ensino é acusado de roubar documentos dos séculos XVIII e XIX que foram furtados do Arquivo Histórico do Estado de Goiás, em Goiânia. Segundo as investigações, Tayrone Zuliane de Macedo, de 41 anos, foi o responsável por pegar os documentos ilegalmente.

O delegado responsável pelo caso, Luciano Carvalho, falou sobre os documentos. “São milhares de documentos avulsos. Documentos policiais, mapas estatísticos, datada do século XIX. Ele era um pesquisador que tinha acesso freqüente ao local. A gente acredita que paulatinamente ele estava subtraindo os documentos”.

Ainda de acordo com as investigações, os documentos roubados serviriam de base para a tese de doutorado do professor. Tayrone frequentou o acervo entre 2005 e 2012 e sua pesquisa estava relacionada a criminalidade no planalto central. Para isso ele recolhia páginas que continham documentos sobre a polícia, seus dados e orçamento.

O pesquisador alegou que iria devolver os documentos após a conclusão da pesquisa. Ele irá responder em liberdade pelo crime de furto. De acordo com o delegado, a investigação durou cerca de cinco meses e teve colaboração de denúncias anônimas.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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