Estuprador em série de Aparecida é condenado a 8 anos de prisão

Denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), Welinton Ribeiro da Silva foi condenado a 8 anos de prisão por estupro praticado em setembro de 2009, em uma rua do Jardim Buriti Sereno, em Aparecida de Goiânia. O réu ainda possui, em desfavor, outras 17 ações penais pelo mesmo crime e já houve condenação em 1 delas.

Conforme a denúncia, neste caso, a vítima caminhava pela rua quando foi surpreendida por Welinton que dirigia uma moto. Com uma arma, ele anunciou um assalto e mandou que a mulher lhe entregasse o celular e a bolsa. Após isso, ele ordenou que ela subisse na garupa da moto e a levou até um lote baldio, onde cometeu o estupro.

O caso foi denunciado, pela vítima, na Delegacia de Polícia Civil de Aparecida de Goiânia. Exames feitos pelo Instituto de Criminalística identificaram que o DNA do material genético colhido coincidia com o coletado em outras mulheres vítimas de estupro.

A 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil instaurou a Força-Tarefa 213, que conseguiu prender Welinton Ribeiro da Silva após localizar o aparelho de celular de outra vítima, que foi vendido à loja de celulares. Durante a abordagem policial, Welinton Ribeiro da Silva apresentou documentos falsos e estava em posse de uma moto furtada. Após ser identificado, foi descoberto que havia dois mandatos de prisão contra ele em aberto, na comarca de Rondonópolis, também por crimes de estupro.

A Débora Letícia Dias Veríssimo, ao proferir a sentença, ponderou que os relatos da vítima no Boletim de Ocorrência na Polícia Civil e no Termo de Declarações em juízo foram coerentes e harmônicos, não havendo contradições ou mudanças de narrativa, conferindo credibilidade aos mesmo.

A juíza condenou Welinton Ribeiro da Silva a 7 anos de reclusão, como pena-base, e aumentou 1 ano devido à reincidência. Ele foi absolvido do crime de roubo, em razão da falta de provas. Ainda atribuiu indenização de R$ 5 mil em favor da vítima, o MP-GO já tinha pedido indenização de R$ 50 mil, e manteve a prisão preventiva do réu.

Welinton Ribeiro da Silva é considerado um dos maiores estupradores em série do Brasil. A 5ª PJ de Aparecida de Goiânia já representou 18 ações penais contra ele, por crimes sexuais praticados entre 2008 e 2019, cuja autoria foi identificada através de prova pericial genética. Foram apresentadas 11 alegações finais, com pedido de condenação, e que aguardam sentença, enquanto 6 outros processos encontram-se em tramitação.

Ele já havia sido condenado pela 2ª Vara Criminal de Aparecida de Goiânia, no dia 24 de setembro de 2020, em 9 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado por estupro cometido em 13 de maio de 2016, na Vila Romana, em Aparecida de Goiânia.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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