TJ-GO derruba abertura de restaurantes em shoppings de Goiânia

O presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Carlos Alberto França, derrubou ontem (24) a liminar que permitia o funcionamento de restaurantes em shoppings de Goiânia. No documento, há uma alerta acerca da situação em que a capital está vivendo:

“Alega que a abertura desses empreendimentos enseja grave risco à ordem e
saúde públicas, implicando na elevação da taxa de transmissão da doença e em
situação de colapso do sistema público de saúde, posto que, poderá ocasionar uma
situação de calamidade pública provada pela elevação da quantidade de pessoas
circulando na Capital e, de consequência, de pessoas contaminadas pela Covid-19,
sem que exista a correspondente capacidade assistencial da rede pública municipal”.

O presidente rebateu o argumento de aglomeração de pessoas com o funcionamento destes estabelecimentos, pois está autorizada a comercialização dos gêneros alimentícios somente nas modalidades delivery, drive-thru e take away, proibida a entrada do público externo.

A liberação havia sido concedida na segunda-feira (22/3) pelo juiz José Proto de Oliveira após pedido pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Condomínios Horizontais, Verticais e de Edifícios Residenciais e Comerciais no Estado de Goiás (Secovi)

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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