Covid-19: Jovem morre após parto de emergência em Catalão 

Na manhã desta quinta-feira, Lennara Randrielly Costa Araújo, de 23 anos, morreu em decorrência da Covid-19 em Catalão. A mulher estava grávida e precisou fazer um parto de emergência no último sábado, 20, quando nasceu Ágatha Sofia. Além da recém-nascida, Lenora deixa outra filha de 4 anos.

De acordo com o noivo de Lennara, Vitor Silva Pinheiro, ela estava grávida de oito meses. Ele contou que ela não chegou a ver a filha recém-nascida e nem saber que a mãe dela também havia morrido em decorrência da Covid-19 na terça-feira, 23. Segundo Pinheiro, a companheira ficou 12 dias internada.

“Ela era saudável, só quando teve covid-19 que complicou”, informou o noivo. “A médica disse que ela teve uma parada cardíaca ontem à noite, e hoje de manhã ela não resistiu.” 

Vitor contou que o Lennara apresentou os sintomas da doença após quatro dias a mãe, que saiu de Teresinha (PI)para visitar o casal, foi embora. Ela apresentou sintomas de falta de ar e dias depois precisou ir ao hospital. 

Vitor também fez o teste de Covid-19, mas informou que o dele deu negativo. 

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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