Vídeo: Manifestante afirma que PM morto na Bahia sofria perseguição

Após a morte de um policial militar na Bahia, diversas pessoas foram se manifestar no Farol da Barra, em Salvador, contra o fato. “É o momento mais triste da história da Bahia, um filho da terra ser assassinado no ponto turístico mais conhecido da Bahia”, disse um manifestante.

Ele acrescenta que quem estava no local, sabia que o militar era apenas manifestante. “Quem estava aqui, viu que em momento algum Wesley agrediu alguém.”

Ele ainda aponta que o grupo que realizou a negociação não seguiu um protocolo de negociação e sim de confronto. 

“Wesley sofre perseguição e repressão na unidade dele. Ele só queria falar”, afirma.

Em outro vídeo, policiais militares protestam. “Ele estava lá porque não aguentava mais” e acrescentou que “ele morreu como um guerreiro.”

Militares ainda afirmam que agora precisam se “proteger dos tiros que vêm de fora e dos de dentro também.” Além disso, o militar afirmou que os decretos não são assinados pelos militares. “A nossa vontade é a gente ver todo mundo ganhando seu pão.”

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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