Enem: Candidatos tem dificuldade para acessar notas. Saiba como consultar.

Os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) já estão disponíveis desde as 18 horas de ontem (29) na página do participante. Muitos internautas tiveram dificuldades de acessar os resultados, a notar pela quantidade de pessoas acessando o site.

Vários posts abordaram a dificuldade. Muitos com pitadas de humor.

Diante das reclamações, o INEP informou em seguida que os problemas que os estudantes estavam encontrando já haviam sido solucionados as 21h20. Lentidão e sobrecarga tem acompanhado as provas, não só desse ano, como dos anteriores também.

Se você ainda não conseguiu conferir o resultado, veja como.

Para conferir o resultado, é preciso entrar na página do participante e digitar os dados do login único do Governo Federal. Em caso de esquecimento, você pode recuperar a senha com os passos:

informar o CPF;
 – clicar em avançar e, em seguida, em “esqueci minha senha”;
 – escolher uma das formas de recuperar o acesso à conta (validação facial, celular, e-mail ou internet banking);
 – aguardar o envio do código de verificação;
 – gerar uma nova senha.

Os resultados divulgados foram: impressas (primeira e segunda aplicação); digital e PPL (para pessoas privadas de liberdade).

Utilização da nota do ENEM

Alguns programas de governos que costumavam utilizar as notas do Enem para ingresso em universidades, como o ProUni e Fies aceitaram apenas resultados das edições anteriores a de 2020. Isso pelo fato de não haver tempo de aguardar até esse mês de março para iniciar os processos seletivos.

Somente o SISU conseguiu organizar o calendário para aproveitar as notas dessa última edição. Então confira o cronograma, caso queira participar.

Inscrições: de 6 a 9 de abril
Resultado da chamada única: 13 de abril
Matrícula ou registro acadêmico: de 14 a 19 de abril
Manifestação de interesse em participar da lista de espera: de 13 a 19 de abril

 

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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