Confira o que abre e fecha no feriado de Sexta-Feira da Paixão em Goiânia

A Prefeitura de Goiânia decretou ponto facultativo nas repartições públicas nesta quinta-feira, 1, véspera do feriado de Sexta-Feira da Paixão. Assim, somente os serviços essenciais serão mantidos em regime de plantão, enquanto os demais órgãos públicos não funcionarão do dia 1º de abril até o dia 4. As atividades serão retomadas na próxima segunda-feira, 5.

Devido ao ponto facultativo e feriado, o expediente dos servidores que trabalham no Paço Municipal, do Park Lozandes, será encerrado nesta quarta-feira, 31. O decreto não se aplica às entidades públicas que, por sua natureza, exijam plantão permanente, por isso os serviços de urgência e emergência em saúde, fiscalização e coleta de lixo serão mantidos.

As unidades da Atende fácil terão atendimento na quinta-feira, 1, até às 12h, e fecharão na sexta-feira e sábado. O funcionamento será retomado na segunda-feira, 5. Já na saúde, os atendimentos de urgência e emergência continuarão acontecendo nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) que funcionam 24 horas por dia, conforme classificação de risco, ou seja, com priorização das situações mais graves.

Para as situações de urgências e emergências em residências, locais de trabalho e vias públicas, a população deve acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo número 192, que conta com Central de Regulação, profissionais e veículos de salvamento.

A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) mantém os trabalhos essenciais, como varrição, coleta de lixo orgânico. Os serviços de roçagem, remoção, ajardinamento e viveiros serão feitos por escalas e o Cata-Treco vai atender na quinta-feira e no sábado.

Os atendimentos nos casos de queda de árvores e recolhimento de animais mortos também não sofrem interrupção. Os usuários poderão solicitar serviços pelo aplicativo Prefeitura 24 horas ou pelo WhatsApp da Comurg (62) 98596-8555.

A segurança dos prédios e logradouros públicos do município, como escolas, parques e unidades de saúde, continua sendo realizada diariamente pelos agentes da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM). O órgão disponibiliza o 153 e aplicativo Prefeitura 24 horas para denúncias de aglomerações e não uso de máscaras.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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