Covid-19: Caiado afirma que vacinação de idosos deve terminar em abril

Nesta quarta-feira, 31, em entrevista à TV Record, o governador Ronaldo Caiado afirmou que “temos tudo para finalizar, até o final de abril, a vacinação de 100% das pessoas acima de 60 anos, em Goiás”. Em seguida, anunciou a chegada de mais imunizantes ao Estado. “O lote que vamos receber do Ministério da Saúde (MS) pode chegar a 200 mil doses. É o maior quantitativo desde o início da campanha de imunização”, declarou.

Após a vacinação de 100% dos idosos, em Goiás, devem diminuir os índices de internação e óbito nesta faixa etária, assim como a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “É um parâmetro excelente porque 45 dias após a imunização, o paciente já terá um grau de produção de anticorpos”, explicou o governador. No entanto, mesmo a primeira dose já iniciar a produção de células de defesa do organismo, Caiado alerta. “Não quer dizer que fique 100% imune. É preciso manter os protocolos sanitários”, disse.

A expectativa é que o novo lote de vacina, mandado semanalmente pelo Ministério da Saúde, chegue a Goiás durante o feriado da Semana Santa.

Apesar das perspectivas positivas, durante entrevista à TV Anhanguera, também nesta quarta-feira, Caiado falou sobre os altos índices de infecção e reinfecção do coronavírus, em Goiás. “No pior momento da primeira onda, nós tivemos uma semana em que o número de óbitos chegou a 60 por dia, por uma semana. Agora, nós ainda não estamos no pico do problema”, informou.

Ainda informou que a expectativa, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), é de ampliar as vagas de leitos. “Mesmo com a ocupação de 95% de nossos leitos, nós esperamos ampliar a oferta nos próximos dias, desde que tenhamos a compreensão da população para estes próximos 14 dias”, afirma Caiado. O período citado pelo governador é em relação ao decreto Estadual, que orienta os municípios a adotarem o revezamento temporário na abertura e fechamento do comércio para conter o avanço da pandemia.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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