Covid-19: Igrejas tem maior risco de transmissão

Acontece neste momento uma ação sobre Templos e Igrejas no Supremo Tribunal Federal. O motivo do julgamento é com base em estudos no exterior que indicam igrejas com maior risco de transmissão de Covid-19 do que mercados e consultórios. De acordo com os cientistas, estes lugares propiciam o espalhamento do vírus pelas suas atividades e por reunir grande quantidade de pessoas em espaços fechados.

A pesquisa é de Stanford publicada pela revista científica Nature, em novembro do ano passado. De acordo com ela, poucos lugares com aglomeração foram responsáveis por oito a cada dez novos casos de Covid nos Estados Unidos nos primeiros meses da pandemia. O estudo foi pautado num modelo matemático pra avaliar o quanto cada local foi gerador da proliferação da doença.

As igrejas, ficaram em 6º lugar, na frente de consultórios médicos (7º), mercados (8º), por exemplo. Fica atrás de restaurantes (1º), academias (2º), hotéis e motéis (3º) e bares e cafés (4º). Cientistas acreditam que as medidas restritivas deveriam ser direcionadas a esses locais.

Aqui no Brasil, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Kassio Nunes, decidiu no último sábado (3), liberar celebrações religiosas presenciais no país, sendo alvo de críticas de colegas e prefeitos. Por esse motivo, segue no plenário a discussão desse tema para nortear medidas.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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