Aparecida de Goiânia: Projeto leva musicoterapia para hospitais do município

Nesta quarta-feira, 07, iniciou-se o projeto musicoterapia, criado pela equipe da Coordenação de Saúde Mental da Secretaria de Saúde de Aparecida, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Geraldo Magela no Parque Flamboyant. O projeto deve ser realizado pelo menos uma vez por semana nas unidades de linha de frente no atendimento de urgência e emergência do município. A equipe é formada por musicoterapeutas dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

Durante pouco mais de uma hora, o grupo circulou pelos corredores da UPA nesta manhã. Eles cantaram e tocaram músicas de todos os ritmos e gêneros. Para realização da ação, foram seguidas todas as regras sanitárias do município. Um senhor internado em uma das enfermarias pediu uma música e foi atendido, cantando um hino religioso juntamente com os músicos. “Nós queremos apenas levar um pouco de carinho e alegria a eles neste momento tão difícil em que vivemos”, afirmou um dos músicos.

Esse momento de alegria e relaxamento é importante para a recuperação dos pacientes e auxiliam na redução psicológica e emocional dos médicos, enfermeiros e atendentes das UPA’s. A coordenadora de Saúde Mental, Carolina Fioravante Sartori, informa que o projeto será multiplicado para todas as UPAs de Aparecida. “Vivemos dias complicados, com tantas mortes por covid-19. Por isso, nosso objetivo com a ação é proporcionar momentos de descontração em um ambiente de tensão e sofrimento, confortar os pacientes e os profissionais da saúde que sofrem cansaço físico, psicológico e emocional, além de demonstrar gratidão por tudo que eles têm feito pelo nosso município”, destacou.

De acordo com a musicoterapeuta Kelly Dantas a atuação da musicoterapia é importante para dar suporte e acolhimento emocional para o paciente  e profissional da saúde. “Esse projeto promove humanização e fortalecimento das pessoas por meio de experiências musicais baseados em estudos científicos, é uma intervenção pensada com objetivos específicos. A musicoterapia estimula o bom humor e aumenta a disposição do paciente, reduzindo os sentimentos negativos de solidão provocados pelo isolamento. A gente planejou repertórios específicos com canções que trabalham a temática do que as pessoas podem desejar para esse momento relacionado aos sentimentos e pensamentos positivos de força, esperança e fé, o que contribui para melhoria do quadro clínico”, explicou.

As equipes de Saúde Mental também visitaram os pacientes das Unidades de Pronto Atendimento Cairo Lousada no Setor Brasicon e Ambrosina Coimbra no Setor Buriti Sereno.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp