Barraco na Câmara Municipal de Goiânia

Nessa quinta-feira (08), houve bate boca durante sessão plenária na Câmara Municipal de Goiânia. O vereador Pedro Azulim (PSB) e o vereador Sargento Novandir (Republicanos) trocaram farpas ao falar sobre locação de carros pelo legislativo.

O vereador sargento Novandir chamou Azulim de covarde e disse que nunca ameaçou ninguém: “Lava sua boca porca e imunda para falar vereador sargento Novandir. Eu não sou corrupto, eu não sou malandro e eu quero é o apoio do povo, o senhor eu quero bem longe de mim” – disse o vereador à Azulim.

Novandir denunciou que a Câmara tem um gasto de quase 600 mil reais por ano com combustível e manutenção de carros para os vereadores. O vereador disse ainda que vai expor para os eleitores do vereador Sandes Júnior que além de um carro bancado pela câmara ele ainda tem dois Corolas 0km a disposição.

O sargento diz ter se sentido comtemplado com a discussão de hoje porque agora tem vídeos e provas de quem são os vereadores que acham certo, em meio a pandemia, ter dois ou três carros a disposição, gerando gastos para a Câmara. Avisou também que vai colocar os nomes de todos os vereadores com carros reservas em suas redes sociais.

Pedro Azulim acusou o sargento de expor a Câmara e colocar a comunidade contra os vereadores, enquanto os carros são usados para andar por toda a cidade trabalhando, e que a Câmara deveria estar discutindo coisas produtivas para Goiânia.  Falou também sobre o vereador não ter comentado sobre a devolução de 5 milhões pelos vereadores e que Novandir deveria dar o exemplo e ser o vereador que ele quer que todos sejam, devolvendo o carro e salário. Além disso, disse que em outra ocasião se sentiu intimidado por Novandir, e que o sargento não aceita perder e não respeita as decisões da mesa.

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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