Fiscais acabam com balada clandestina em Goiânia

Em um vídeo divulgado no perfil do jornalista Oloares Ferreira no Instagram, é possível ver várias pessoas reunidas numa festa, sem distanciamento social ou uso de máscaras, mas com bebidas e muitos carros de som. Segundo Oloares, o evento aconteceu em uma chácara na região metropolitana de Goiânia, e os organizadores só divulgavam o endereço exato quando a pessoa já estava perto, para evitar a fiscalização.

Já em Itumbiara, a Polícia Militar encerrou quatro festas clandestinas em uma só noite, no sábado (10). Em uma delas havia mais de 40 pessoas, e a dona da fazenda onde o evento acontecia foi multada em R$ 5 mil reais. Celso Prateado, Diretor de Posturas de Itumbiara, disse que a fiscalização tem sido atuante na cidade.

Outra aglomeração interrompida acontecia em uma lanchonete em frente a uma universidade da cidade, com cerca de 35 estudantes reunidos assistindo um show acústico.  O local também foi multado e as pessoas orientadas a irem para suas casas, além disso a lanchonete ficará fechada por 5 dias. De acordo com Prateado, 20 desses estudantes são alunos de Medicina.

Os outros dois flagrantes aconteceram em um bar onde haviam 15 pessoas e em uma casa com 10 pessoas. No estabelecimento, foi feito apenas uma notificação e alerta para não repetir o incidente. Já na residência, devido ao som muito alto, foi gerada uma multa de R$ 1 mil pela perturbação do sossego.

 

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Cobertura de nuvens da Terra diminui, intensificando o aquecimento global

Pesquisas da NASA revelam que a Terra vem recebendo mais energia solar do que é capaz de refletir de volta ao espaço, desequilíbrio que agrava o aquecimento global. Embora o fenômeno tenha sido associado principalmente às emissões de gases de efeito estufa, à redução do gelo polar e à diminuição de partículas na atmosfera que refletem a luz solar, cientistas acreditam que esses fatores não explicam completamente o problema.

Recentemente, o climatologista George Tselioudis, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, identificou um fator adicional: a redução da cobertura de nuvens reflexivas ao redor do mundo. Nos últimos 10 anos, essas nuvens diminuíram de maneira perceptível, ainda que em um grau relativamente pequeno, permitindo a entrada de mais luz solar e intensificando o aquecimento global. Em entrevista à revista Science, Tselioudis destacou: “Estou confiante de que esta é a peça que faltava.”

A equipe analisou duas regiões principais de formação de nuvens na atmosfera terrestre: o cinturão equatorial, onde os ventos alísios convergem, e as latitudes médias, onde correntes de jato geram sistemas de tempestades. Dados iniciais, baseados em 35 anos de imagens de satélites meteorológicos diversos, apontaram que as nuvens equatoriais estão encolhendo e que as trilhas de tempestades em latitudes médias estão se deslocando em direção aos polos, reduzindo sua área de influência. Contudo, inconsistências entre os satélites limitaram a precisão das conclusões.

Para eliminar essas incertezas, o novo estudo utilizou exclusivamente dados do satélite Terra, que monitora o planeta há 25 anos. A análise confirmou uma redução na cobertura de nuvens de aproximadamente 1,5% por década. Cerca de 80% dessas mudanças decorrem do encolhimento das nuvens, em vez de alterações em sua capacidade de refletir a luz solar.

Agora, o desafio dos pesquisadores é compreender as causas desse encolhimento. Caso esteja relacionado às mudanças climáticas, o fenômeno pode representar um agravante significativo para o cenário ambiental global, acendendo um novo alerta na comunidade científica.

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